Mulher é decapitada em acidente violento entre Guapirama e Sant Ant da Platina

Uma mulher de 78 anos foi decapitada em um acidente violento no início da noite desta quinta-feira, no quilômetro 55 da BR-153, entre Santo Antônio da Platina e Guapirama. O marido, Johann Nick, 76, teve apenas ferimentos leves.

Ida Nick Fiehar dirigia um Toyota Corolla placas de Guapirama quando colidiu na lateral de um caminhão tanque carregado de combustível placas de Cuiabá (MT), dirigido por José Carlos Santana, 35. Segundo ele, a mulher realizava uma ultrapassagem e, quando tentou voltar para a pista em que seguia, sentido Guapirama, bateu no para-choque do caminhão que vinha no sentido contrário. Com o impacto o Corolla saiu da pista e parou numa elevação próximo ao acostamento. A motorista foi decapitada e parte de seu corpo ficou espalhado pela rodovia.

Desnorteado, o marido, que estava no banco do passageiro, desceu do carro procurando pela esposa e foi contido por outro motorista que passava pelo local no momento do acidente. Ele foi socorrido por terceiros e encaminhado ao Pronto Socorro de Santo Antônio da Platina, antes mesmo dos socorristas chegarem. Na unidade de saúde, a equipe informou que o paciente deu entrada com um corte extenso na cabeça, mas aparentemente estava bem, e a todo momento perguntava pela esposa.

Um Citroen também se envolveu no acidente. Com a colisão, partes do Corolla ficaram espalhadas na rodovia e atingiram o radiador do veículo, que além do motorista era ocupado por mais uma pessoa. Ninguém se feriu.

A rodovia, sentido Santo Antônio da Platina/Guapirama ficou interditada por mais de uma hora, até a conclusão da perícia feita pela Polícia Civil e a liberação do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacarezinho.

No Corolla, além dos documentos da vítima, os socorristas do Corpo de Bombeiros de Santo Antônio da Platina encontraram duas bolsas com R$ 1040, que foram entregues à família.

A Polícia Rodoviária Federal não descarta a versão apresentada pelo motorista do caminhão, mas ainda depende do depoimento do passageiro do Corolla para determinar o que realmente ocorreu. A Polícia Civil tem trinta dias para concluir o inquérito.

 

Luiz Guilherme Brandani / Tanosite.

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